Limpeza de Fossa

Limpeza de fossa: como funciona e quando recorrer ao serviço

Mau cheiro vindo do ralo?

Talvez seja hora de recorrer à limpeza de fossa. Esse procedimento evita danos materiais e até contaminação do ambiente.

O serviço consiste na remoção do volume excedente de resíduos acumulados no equipamento. Dessa maneira, não há risco de o conteúdo transbordar nem de os canos entupirem.

Houve um tempo em que o também chamado limpa fossa era feito manualmente. Dessa forma, a operação se tornava demorada e perdia eficiência. Mas ainda bem que a tecnologia avançou: hoje são usados caminhões com bombas de sucção para remover os dejetos de forma rápida e segura. Conheça todos os detalhes a seguir.

Como funciona a fossa séptica

A fossa séptica é um tanque, instalado sob o solo, que recebe os dejetos do imóvel. Cada vez que você aciona a descarga, o conteúdo desce pelo encanamento e chega até o reservatório.

É ali que acontece o processo de decantação. Basicamente, a parte sólida submerge, depositando-se no fundo do recipiente. Por cima, ficam as gorduras e os líquidos, que posteriormente serão liberados na rede de esgoto.

Esse mecanismo atua no tratamento primário dos efluentes. Sem a fossa, todos os rejeitos seriam jogados diretamente na natureza, poluindo córregos e rios. O nível de contaminação por bactérias provavelmente subiria, desencadeando doenças como gastroenterite, febre tifoide e outros males.
Ou seja: o tanque de decantação é uma importante ferramenta para o saneamento básico. Porém, se não houver a manutenção adequada, pode ocorrer outros tipos de problemas.

Por que realizar a limpeza de fossa periodicamente

Como o material sólido vai se acumulando na fossa, é preciso removê-lo de tempos em tempos. Do contrário, sobra menos espaço para acontecer a separação dos líquidos. O resultado é que o sistema chega ao limite do funcionamento, causando os seguintes transtornos:

1. Mau cheiro
Quem mora em apartamento às vezes se incomoda com o cheiro do ralo. Os odores desagradáveis exalam de maneira mais intensa nos dias de chuva ou de muito calor. Eles são resultado dos vapores emanados no processo de decantação – e tornam-se mais fortes quando a fossa séptica chega ao limite de armazenamento.
Matemática básica: quanto mais dejetos acumulados, maior tende a ser o fedor.

2. Entupimento

A falta de higienização da fossa também leva a uma sobrecarga no sistema de esgoto. Pode haver entupimento nos canos, já que os efluentes não escoam corretamente. E sempre existe o risco de o vaso sanitário “devolver” o material após a descarga.
Ninguém merece um banheiro alagado, ainda mais com água de privada. Que nojo! Pior ainda se houver o transbordamento da fossa séptica. Esse caso é mais grave, pois torna o ambiente suscetível a contaminações.

3. Proliferação de pragas e doenças

Embora o cheiro forte seja bem desagradável ao nosso olfato, ele é atraente para pragas urbanas, especialmente as baratas. As cascudas não se importam em viver na sujeira. Na verdade, elas até se alimentam de fezes e restos de comida. Nesse cenário, o conteúdo de uma fossa séptica representa um verdadeiro banquete para os insetos, que ficam nutridos e conseguem se proliferar rapidamente.

Fora isso, a matéria orgânica que se decompõe no interior do reservatório contém uma alta quantidade de microrganismos, como bactérias e fungos. Muitos deles são nocivos à saúde de humanos e animais domésticos. Com um vazamento, os agentes patógenos podem se espalhar pelo solo e transmitir doenças.

Ligue para nós

Orçamento

WhatsApp